O programa apresentado pela jornalista Paulo Abritta mostra que a internet pode oferecer conteúdo vinte quatro horas por dia sem limitações espaciais.
A produção e a distribuição audiovisual foram diretamente afetadas pela internet das coisas. Para analisar o ambiente de negócio sob essa perspectiva, o programa Mídia em Fico desta segunda (20), às 22h45, na TV Brasil, recebe o cientista de computação Demi Getschko, o consultor Ricardo Cavallini e a engenheira elétrica Renata Rampim.
Consumir conteúdo midiático através de dispositivos conectados à internet é um hábito relativamente novo, mas em muitos países já supera o consumo por meios tradicionais. O programa apresentado pela jornalista Paulo Abritta mostra que a internet está presente nos televisores, celulares, tablets, óculos, relógios e pode oferecer conteúdo vinte quatro horas por dia sem limitações espaciais.
"Saímos de um negócio que é antropocêntrico, onde o ser humano é o centro, para um negócio que seria ontocêntrico, onde as coisas é que são o centro das atividades", observa o experiente cientista de computação Demi Getschko, referência na área. O profissional é integrante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) e presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (nic.br).
Fundador de uma plataforma de educação e inovação, Ricardo Cavallini faz uma comparação ao destacar o benefício das novas tecnologias. "Grande parte das utilizações, apesar de todos os desafios, acabam atraindo muito mais conforto e segurança do que a gente tinha antes", avalia.
A engenheira elétrica Renata Rampim destaca as novas formas de consumo que são assimiladas naturalmente na rotina da sociedade sem que as pessoas se deem conta das novas práticas.
"O consumo está mudando e vai mudar de acordo com o que a internet das coisas vai inserir nas nossas vidas. E essa inserção da internet das coisas diária é tão sucinta que a gente não enxerga. Quando a gente vê a gente já tá usando e não quer mais parar de usar".
Perspectiva histórica
Conectar objetos físicos à rede mundial de computadores. O termo internet das coisas vem do inglês internet of things também conhecido pela sigla IOT. Ele foi criado no final dos anos 1990 por Kevin Ashton, pesquisador britânico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O uso de dispositivos conectados à internet é um fenômeno tecnológico que começou há mais de trinta anos. Uma das primeiras experiências de internet das coisas ocorreu em 1982 quando sequer existia esse termo.
Um grupo de estudantes da Universidade de Carnegie Mellon na Pensilvânia conectou uma máquina de Coca Cola à internet. O experimento permitia acesso ao estoque e à temperatura da máquina, por exemplo.
Fonte: Gerência de Comunicação Institucional/ EBC