Ben Gomes, do Google, conta o que a companhia faz para melhorar o seu principal serviço
Por Paula Ganem, de Buenos Aires*
Publicado 16 de Abril de 2010
Você vai poder falar, digitar ou mostrar uma foto no seu computador ou no celular. E terá respostas cada vez mais personalizadas para o que procura. Este é o caminho que o Google trabalha para apurar o seu sistema de busca.
Hoje já existem projetos como o Google Squared, em que, se o usuário digitar James Bond Movies, por exemplo, poderá encontrar todos os filmes do personagem, com descrições sobre eles na própria página do Google. Como se o mecanismo já sintetizasse por conta própria a informação procurada.
Outro mecanismo permite que, se o usuário digitar o nome de um amigo de colégio, ache fotos dele ao lado dos resultados. Isso possibilita reconhecer ou não a pessoa procurada antes mesmo de dar um clique sobre os conteúdos indicados.
Em outra frente, as informações estão disponíveis com cada vez mais rapidez. "Antes você precisava de um dia para saber sobre um terremoto leve. Agora fica sabendo em um, dois minutos", diz Ben Gomes, engenheiro do Google que trabalha na apuração das buscas. "Queremos que você tenha acesso a todas as informações e que elas estejam disponíveis imediatamente. E queremos que esse acesso seja da forma mais relevante para você."
Gomes é um dos participantes do Google Summit, evento realizado pela empresa em Buenos Aires e que se encerra nesta sexta-feira, 16.
Algumas mudanças nos sistemas de buscas já acontecem. Nos Estados Unidos, se você digitar weather para obter informações sobre o clima, não só terá opções para completar a sua busca como as condições do tempo do local onde se encontra aparecerá em baixo. "Não fazemos a busca pelo que você diz, mas pelo que você quer dizer", resume Gomes.